Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Você sente que está vivendo… mas não está realmente aqui?

Já se pegou fazendo algo com o corpo presente, mas a mente quilômetros de distância?
Como se existisse uma névoa entre você e o mundo.
Como se seus dias corressem tão rápido que você nem se lembra do caminho entre o café da manhã e o pôr do sol.

Se sim, respira. Você não está sozinha.
Vivemos em uma era de excesso: de estímulos, de informações, de expectativas.
E ao mesmo tempo, de escassez de presença.
É como estar com fome emocional o tempo todo — mas sem saber exatamente do quê.

Talvez seja por isso que o termo mindfulness tenha se tornado tão popular nos últimos anos.
Não porque é moda.
Mas porque é remédio.

O que é mindfulness, afinal?

De forma simples e honesta, mindfulness é a capacidade de estar consciente do momento presente, com curiosidade e sem julgamento.

É quando você consegue ver seus pensamentos, sem ser arrastada por eles.
Sentir o corpo, sem tentar fugir dele.
Respirar, e perceber que está viva — aqui, agora.

A prática é inspirada em tradições orientais, especialmente o budismo, mas hoje é amplamente estudada pela ciência. Um dos grandes nomes nessa ponte entre contemplação e neurociência é Jon Kabat-Zinn, criador do programa MBSR (Redução de Estresse Baseada em Mindfulness), da Universidade de Massachusetts.

Mindfulness não é sobre esvaziar a mente.
É sobre habitar a vida.

Por que todo mundo fala disso agora?

Porque estamos adoecendo.

Pesquisas mostram que o nível de ansiedade e estresse da população mundial está em alta. Um estudo da OMS de 2023 apontou que mais de 300 milhões de pessoas vivem com ansiedade crônica.

Em paralelo, estudos sobre mindfulness mostram seus efeitos benéficos em múltiplas áreas:

Na prática, isso significa:
Menos ansiedade.
Mais clareza.
Mais conexão.
Mais presença.

E quem está em crise de si (como talvez você esteja) não quer mais promessas vazias.
Quer voltar pra casa.
E mindfulness é esse retorno.

Como mindfulness se sente na pele?

Imagine que sua mente é um céu, e seus pensamentos, nuvens.
Algumas são densas. Outras passam rápido. Outras ficam, escuras.

A prática não tenta apagar o céu. Nem controlar as nuvens.
Ela só te convida a olhar com consciência, com suavidade.
A perceber quando você se perde, e então — gentilmente — voltar.

Talvez você se perceba roendo as unhas e, pela primeira vez, pare.
Talvez note a tensão nos ombros e decida relaxar.
Talvez veja que está em um looping mental… e escolha respirar.

Essas pequenas voltas para si são atos de coragem silenciosa.
E quando feitas com constância, elas mudam tudo.

Um convite para voltar

Agora mesmo, feche os olhos por três minutos.

Sinta o ar entrando pelas narinas.
Sinta o corpo tocando o chão ou a cadeira.
Note que você não precisa fazer nada.
Só estar.

Isso é mindfulness: o espaço entre o impulso e a escolha.
Entre o automático e o consciente.
Entre o caos e a inteireza.

Você não precisa entender tudo.
Só começar.
Um instante de cada vez.

Agora eu flow.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *